O eletroencefalograma (EEG) é um exame que avalia a atividade elétrica do cérebro. Utilizando pequenos eletrodos posicionados no couro cabeludo, ele registra as ondas cerebrais, criando gráficos que mostram como o cérebro está funcionando. O EEG é fundamental para diagnosticar e monitorar diversas condições neurológicas, pois identifica padrões de atividade cerebral que podem estar fora do normal.
O procedimento é não invasivo e indolor, sendo amplamente utilizado em diferentes contextos clínicos, como emergências neurológicas, avaliações pré-cirúrgicas e monitoramento de pacientes em tratamento.
O EEG é usado para detectar anomalias na atividade elétrica do cérebro que podem indicar doenças neurológicas, como epilepsia, distúrbios do sono, e alterações metabólicas que afetam o funcionamento cerebral. Ele também é essencial para monitorar a função cerebral em pacientes em coma e para investigar causas de crises convulsivas.
Além do diagnóstico, o eletroencefalograma é útil no acompanhamento de tratamentos para condições como epilepsia, ajudando os médicos a ajustar as medicações com base nas respostas cerebrais dos pacientes.
Durante o exame, o paciente se deita confortavelmente enquanto o técnico coloca eletrodos no couro cabeludo, conectados a um aparelho que registra a atividade cerebral. O exame pode ser feito em repouso, durante o sono ou em estado de vigília. Em alguns casos, pode ser solicitado ao paciente que realize atividades específicas, como respirar de forma rápida, para estimular certas respostas cerebrais.
A duração do exame varia de 20 minutos a uma hora, mas em casos especiais, um monitoramento prolongado de até 24 horas pode ser realizado para capturar eventos que ocorrem com menos frequência.
1. EEG de rotina:
O tipo mais comum de EEG, realizado em um curto período, geralmente entre 20 a 40 minutos. É utilizado para avaliar a atividade cerebral básica e identificar alterações, como descargas epileptiformes, que podem sugerir epilepsia.
2. EEG de longa duração (vídeo-EEG):
Este tipo de EEG é realizado durante várias horas ou até mesmo dias, enquanto o paciente é monitorado por vídeo. É especialmente útil para capturar crises epilépticas que não aparecem em exames de curta duração, permitindo uma análise detalhada do comportamento durante os episódios.
Antes do exame, é importante que o paciente lave o cabelo, evitando o uso de cremes ou géis, para garantir a boa aderência dos eletrodos ao couro cabeludo. O médico pode pedir que o paciente evite bebidas com cafeína nas horas que antecedem o exame, para não interferir nos resultados. Em alguns casos, é recomendado que o paciente durma menos na noite anterior para facilitar o exame.
Após a realização do EEG, o paciente pode retomar suas atividades normalmente. Caso tenha sido administrada medicação sedativa, é necessário que o paciente tenha acompanhamento para retornar para casa, pois pode sentir sonolência.
O EEG é um exame seguro e sem contraindicações graves. No entanto, pacientes com implantes metálicos na cabeça ou dispositivos eletrônicos, como marca-passos, devem informar ao médico antes do exame, pois isso pode interferir nos registros.
Para pacientes que não podem realizar um EEG, outros exames de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, podem ser utilizados para investigar problemas neurológicos, embora não registrem a atividade elétrica do cérebro.
Na Clínica Consulta, o eletroencefalograma é realizado por profissionais especializados, garantindo um diagnóstico preciso e o melhor atendimento. Agende seu exame conosco para cuidar da sua saúde neurológica com toda a confiança e segurança.
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