A endoscopia é um procedimento médico que permite a visualização direta de órgãos internos, sendo fundamental no diagnóstico e tratamento de diversas condições gastrointestinais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer gástrico é uma das principais causas de mortalidade por câncer no mundo, com uma estimativa de 769.000 mortes em 2020.
A detecção precoce é crucial para melhorar as taxas de sobrevivência, e a endoscopia digestiva alta desempenha um papel vital nesse contexto, permitindo a identificação de lesões iniciais no estômago. Além disso, a endoscopia possibilita a realização de biópsias, essenciais para o diagnóstico definitivo de malignidades gástricas.
Portanto, a endoscopia não apenas auxilia no diagnóstico de condições como o câncer gástrico, mas também permite intervenções terapêuticas precoces, contribuindo significativamente para a redução da mortalidade associada a essas doenças.
A endoscopia é usada para diagnosticar e tratar problemas no sistema digestivo, identificando causas de sintomas como dor abdominal, náuseas e refluxo. Além do diagnóstico, a endoscopia permite intervenções terapêuticas, como a cauterização de sangramentos e a dilatação de áreas estreitadas do trato digestivo.
O exame também é essencial no acompanhamento de doenças crônicas, como úlceras e gastrite, ajudando a monitorar a eficácia do tratamento.
Durante a endoscopia, o paciente recebe sedação leve para minimizar o desconforto. O endoscópio é inserido pela boca ou pelo reto, dependendo da área a ser examinada, e envia imagens em tempo real para uma tela. O procedimento geralmente dura de 15 a 30 minutos.
O médico pode realizar biópsias ou intervenções, como a remoção de pólipos, enquanto visualiza o órgão. Após o exame, o paciente permanece em observação por um curto período para garantir a recuperação completa da sedação.
Existem vários tipos de endoscopia, cada um direcionado para examinar uma parte específica do corpo. Abaixo estão os principais tipos de endoscopia e suas finalidades:
Antes do exame, o paciente deve ficar em jejum por algumas horas para garantir uma visualização clara do sistema digestivo. Em alguns casos, pode ser necessário interromper o uso de certos medicamentos. Após o exame, o paciente deve descansar devido à sedação e evitar dirigir por algumas horas.
É comum sentir leve desconforto na garganta ou gases após o procedimento, mas esses sintomas desaparecem rapidamente. O médico fornecerá orientações específicas para o pós-exame, especialmente se alguma intervenção tiver sido realizada.
A endoscopia pode não ser indicada para pacientes com doenças cardíacas ou pulmonares graves, devido aos riscos da sedação. Também deve ser evitada em casos de perfuração gastrointestinal suspeita ou em pacientes com coagulopatias não controladas, para prevenir complicações.
Para pacientes que não podem realizar a endoscopia, exames como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética podem ser alternativas. Esses exames de imagem fornecem uma visão detalhada do sistema digestivo e de outros órgãos sem a necessidade de inserção de instrumentos.
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OMS - Organização Mundial da Saúde. Câncer. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/cancer.
OMS - Organização Mundial da Saúde. Prevenção e Controle de Câncer Gastrointestinal. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/cancer.
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